terça-feira, 16 de junho de 2009

Meninas e Meninos de Décadas Diferentes

“Sair com mulher bonita, mais dinheiro você gasta? Vamos deixar passar a rede e daí a gente escolhe!” “Você já viu como o Wikipédia mudou a vida das pessoas?” Esta é a realidade dos meninos que nasceram na década de 1980. Que achamos disso, nós “meninas” da década de 1960? “Forró é a única dança que você dança no cangote da mulher!” Esta frase até parece mais interessante do que a anterior. A leveza e a graça com que eles falam é impressionante, não há maldade ou má intenção, é simplesmente a visão deles, lúdica e desejosa. Serão os hormônios? Os meninos da década de 1980 não passam 24 horas falando coisas sérias, eles ainda brincam. Entre eles os assuntos da atualidade são discutidos sem nenhum compromisso. “Quem é Jéssica Alba?” Pergunta um. “Participou do big brother?” Outro questiona. Na verdade, todos sabem quem são as pessoas e os programas, eles estão muito mais antenados do imagina nossa vã filosofia, mas discutem como se não fosse nada, ou nem se preocupam com o quê eles fazem ou o impacto dos programas que hoje as pessoas assistem, ou com o quê homens e mulheres estão lendo. São leves. E na leveza de ser de cada, os meninos da década de 1980 trabalham, estudam, questionam-se e o mais importante, vivem. E quando entram em uma sala de reunião, eles transformam-se em homens, talvez da década de 1950. As meninas da década de 1960 só reclamam! Da falta de atenção dos meninos contemporâneos, da atenção destes, e da falta de maturidade dos meninos da década seguinte. Reclamam, reclamam e reclamam, e não percebem que para conhecê-los precisam mais do que conviverem, precisam entender que, a cada tempo, um novo tempo surge. E parece que o tempo de hoje é da descontração e desconexão com o mundo real. Talvez, eles, os graciosos imaturos da década de 1980, estejam certos. O mundo real não está muito interessante para o momento, é muita gente reclamando e fazendo pouco. Talvez eles estejam trabalhando mais e dizendo menos. Talvez as mulheres da década de 1960 precisem passar a rede para perceberem!

4 comentários:

  1. "Vamos deixar passar a rede e daí a gente escolhe".......serve para todos os gostos, uma passada de rede eclética.

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  2. Vivemos a época da infantilização! A adolescência, que do ponto de vista psicológico, deveria terminar aos 25 anos, com o início da fase de jovem-adulto, tem se prolongado além dos 30, quiçá aos 40. As pessoas fogem da responsabilidade, de serem elas mesmas (repetindo eternamente os padrões familiares) e de relações maduras. Mas não adianta reclamar do que está fora. Não é possível mudar as pessoas, mas é possível mudar a nós mesmos. Quando a gente muda, tudo ao redor muda!

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  3. Acho que podemos aproveitar um pouco do lado leve dos anos 80 e não deixar de lado a seriedade dos anos 60. Por isso acho que sou um fruto maravilhoso dos anos 70. Hehehehehe!!!!

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  4. sou da década de 80 e adorei.... acho q a melhor forma de viver a vida é sempre ter um pouco de "infantilidade" no nosso interior, mas sempre com responsabilidade.
    abraços

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