sábado, 18 de dezembro de 2010

Caderninho "além mar"

...parecia uma agenda, mas como me daria uma agenda na metade do ano? Quando abri, era um pequeno caderno, com folhas amareladas como se o tempo tivesse apagado as palavras de outros caminhos idos. A capa me impressionou. Belíssima! Pareciam afrescos tirados de templos indianos. Naquele momento senti uma imensa nostalgia, sabia o que deveria escrever no meu “caderninho do além mar”. E escrevi pouco, mas com intensidade...
...ainda restam folhas em branco, mas neste que foi um importante “companheiro” das horas de aflição, eu já não quero escrever mais. Estou o levando para a reciclagem, claro, sou uma pessoa que prezo pela sustentabilidade.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Banda Fulôrrozeira

Pensando no meu amigo Dja que diz: “estou vendo que hoje não tem postagem” e contradizendo-o... vou indicar um ótimo refresco para o espírito: dançar com as Fulôrrozeiras em plena terça-feira no Tom do Sabor!!!
As meninas são lindas e talentosas, e, para acompanhar, você ainda pode se acabar de dançar com Deo!!!



segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dona Terezinha



“Se eu tivesse a sua idade com a cabeça que tenho hoje...” Esta é uma frase dita por muitos, mas ouvidas por poucos, e eu a ouvi desta linda mulher de 80 anos algumas vezes. Sua história de vida fantástica talvez tenha me inspirado no nome deste blog. Revolucionária na sua natureza, não teve oportunidade de agir conforme sua vontade; guerreira na sua essência, fez crescer uma família apesar de não criá-la como sonhou. Se sentir fraca e incapaz de realizar, foi uma de suas grandes agonias nos últimos dias ainda encarnada. Mas independentemente de sua condição física, sempre lutou por dias melhores. Contemplava os novos com um olhar de despedida, mesmo desejando não se despedir. Ela queria fazer ainda mais na vida! No seu silêncio, eu sempre soube que ainda pensava em um futuro, mas temia os dias que a vida lhe reservava. No final, minha maior angústia foi não poder lhe transmitir segurança e fazê-la entender que tudo foi feito, e saiu como poderia sair, e a dor da sua melancolia em não poder voltar no tempo e ser livre para fazer como em toda sua vida, isto sim era cruel. “Quero que saiba querida que mesmo que você não tenha compreendido tudo, você na sua simplicidade e grandeza, nos ensinou muitas lições, e uma delas foi que a idade nos faz sábios para liberdade, mas aí já não temos mais forças para segui-la”. Então...sigamos livres mesmo sem saber o que seremos quando crescermos. Dona Terezinha soube, ela sempre quis ser ela mesma, mas não soube dizer.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Dizendo um Oi! e um grito.

Olá........quanto tempo.....como posso passar tanto tempo assim, sem escrever?! Acho que influência de uma conhecida que diz: “porque você acha que todas as pessoas têm alguma coisa importante para dizer?” Fiquei pensando......talvez no mínimo para fazer fofoca!
Mas voltando...devagar...e sem parar...assim espero...vamos continuar a escrever nesse espaço que é de todos!!!!!
Ainda sem saber bem o que vou ser quando crescer, mas com uma vontade enorme de descobrir, eu imaginei voltar para esse lugar quando conseguisse escrever sobre Dona Terezinha. Mas ainda não consigo, só sinto. Mas um dia farei várias fofocas a seu respeito. Enquanto as lembranças estiverem abrindo caminho para as lágrimas, vou preferir apenas sorrir para que meu sorriso a ajude a encontrar um lugar de paz e felicidade.
Enquanto isso, no Rio Vermelho, árvores centenárias são derrubadas em prol do progresso vertical. Observem a ordem das fotos, o antes e o depois.






E sabe o que é feito agora.....levanta-se o poeirão...não consigo nem lavar roupa, todas estão cor vermelho barro, e em seguida sabe o que vai acontecer?? duas torres subirão em uma rua sem saída. E se faz o silêncio! Inclusive o meu, porque depois me chamam de louca, e já tenho "minha dose" suficiente, não preciso de mais!