quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FELIZ 2012

Que viver maravilhoso, mais um momento de fechar ciclos e renovar-se. A chegada do final de ano é sempre cheia de mistérios, sincretismos religiosos, abnegações, reflexões, trocas e doações. A quem diga que é um momento de muita hipocrisia, e um tempo consumista. Eu digo que é um tempo inusitado. Um período para reunir as pessoas que mais estivemos próximas durante os últimos 360 dias e também lembrar àquelas que há tanto tempo não encontramos. É tempo de rever a lista do ano anterior, e verificar o que não foi atingido para criar novas metas. E tempo de novas listas de possibilidades.

O ano de 2011 foi fantástico porque crescemos, com sofrimentos ou alegrias, avanços ou estagnações, juntos ou separados, nos conectamos e vivemos. E a cada tempo, ou a cada ano, acredito, devemos querer viver. E é exatamente isto que nos faz muito, mas muito, felizes. Então eu desejo a todos vocês, vivam muito 2012, aproveitem todas as oportunidades, e se puderem, criem tantas outras, sejam cada vez mais autênticos e se amem, tenha muito amor por si mesmos tão completamente que o amor extravase e chegue até os outros. Que em 2012 a vida esteja cada vez mais próxima de cada um de nós. Bom Natal, bons presentes, e um ano cheio de luz.

Olhar fotográfico: Charles.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fazenda Babilônia





Adoro imagens. Mas quando há nelas padrões, nem sempre gosto. Prefiro fotos com olhares fotográficos diferentes e as pinturas que nos fazem parar horas em contemplação para que saia da alma o significado que transmitem. Esta imagem é uma foto da parede de uma capela na Fazenda Babilônia, construída em 1800, em Pirenópolis, Goiás. Atualmente a Fazenda é aberta para visitação. É uma imagem muito simples, com flores quase vermelhas, talvez tenham sido muito vermelhas naqueles tempos, mas quase desbotadas e não sei se são rosas ou margaridas. Tem um padrão, colunas de flores e outras de aros, mas fiquei contemplando esta imagem por muito tempo. Não pelas flores, mas pelas correntes. Há uma certa harmonia com as flores, contudo as correntes representam o horror de uma época onde a escravidão se manifestava com toda sua crueldade. Os negros que viveram na Fazenda Babilônia pintaram a capela para Família e deixaram a mensagem do que guardavam no coração. Apesar de não sofrerem os castigos tradicionais porque custavam muito para os proprietários, ainda estavam presos a correntes e escravizados nos trabalhos pesados. Pintar flores talvez fosse o dever, exigência de mais uma tarefa, mas desenhar as correntes pode ter significado o direito de gritar suas angústias e dores.

sábado, 5 de novembro de 2011

E a culpa?







Sempre digo: "nós, mulheres, já nascemos culpadas". O que é uma tolice, porque há mulheres completamente livres, que vivem sem peso algum sobre os ombros...onde elas estão?!...rsrsrs. Mas o fato é que ainda acredito nisto. Nascemos culpadas. A boa notícia é que depois dos 40 anos estou me livrando das culpas. É uma delícia esta busca interior.... Sinto-me mais livre, corajosa, capaz, e com autoridade para dizer: “o que é isto amiga, livre-se desta culpa”, quando uma amiga me diz que sofre por ter ido a um lançamento de livro, não ter comprado o livro e o autor, dias depois, pediu o livro porque naquele dia não autografou o seu exemplar. A culpa pode ser um grande mal para a humanidade. Esta nos paralisa, nos deixa infelizes, nos mata. E por quê???? Ainda não sei!!!

Ontem ouvi de um jovem que eu pareço uma mulher sem medos. Fiquei perplexa, e ainda ouço estas palavras: “professora, e a senhora tem medo?!” Sim, eu tenho vários medos. Só que estou sendo corajosa em muitas situações, e a minha maior coragem está sendo a de me livrar das culpas. Eu agora estou aprendendo a ser responsável, e não mais culpada.

Imagem retirada do sítio http://noticiasdobem.wordpress.com/ no dia 05 de novembro de 2011.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ser um ser humano no tempo da vida
Ainda deve ser descoberto durante os anos em ser.
Porque, na maioria das vezes, ser não é fácil de ser.
Talvez no amor, ser seja tolerável,
Mas na dor, ser é doído.
Imagine ser sem sentimentos?!
Não é ser, é apenas conhecer.
E ser é mais do que saber.
Ser é sentir, e sonhar,
Com um ser cada dia melhor
Sem dores e mágoas de ser.
Talvez seja o que tentamos ser,
No desejo de seguir sendo.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Moléculas da Semana




Outro dia abordei um professor em sua sala e perguntei se ele estava ocupado ou poderíamos conversar naquele momento. Ele me respondeu: - Tudo bem, pode entrar, estou construindo as moléculas da semana-. Nossa...eu até esqueci do que iria tratar. “Construir as moléculas” da semana foi tão impactante, que nem me dei conta que precisaria tratar de um assunto urgente.
- Como seria construirmos as “moléculas da semana” - é claro que não refletia sobre moléculas, mas sim sobre construí-las. Poderíamos acordar todos os dias já pensando em construir as moléculas do dia: nas suas dimensões, quais os elementos que poderiam formá-las, suas propriedades físicas e químicas, suas reatividades, quais os tipos de interações prováveis; e no final do dia saberíamos se estas se combinaram ou permaneceram sozinhas. Se conseguiram interferir na vizinhança e se nos foram úteis. Poderíamos construir apenas uma, e não várias. Poderíamos nos perguntar também se estas moléculas nos trouxeram paz ou inquietações. Seja qual fosse o resultado, o bom seria sabermos que, transformá-las em outras mais complexas ou nos seus elementares, é possível, para que no próximo dia, outras moléculas possam ser construídas. É libertador sabermos que podemos desconstruir e construir moléculas...qual será a molécula da sua semana?! A minha é a água...nossa...tenho que beber 2 litros e 500 mililitros por dia....


Algumas escolas (todos, Colégios, Institutos, Universidades, para mim, são escolas) estão com projetos intitulados Moléculas da Semana, em especial o Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, no município de Santa Inês - Bahia-Brasil em comemoração ao Ano Internacional da Química.

A imagem animada foi retirada do http://www.teliga.net/2010/02/apenas-um-pouco-mais-do-que-agua.html no dia 20/11/2011.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Horário de verão





Por que estamos no horário de verão?

Hoje acordei com esta questão importante na cabeça, no corpo e na alma. Poderia tê-la feito ontem, mas foi hoje, às 04:30 da manhã, reforço, que fiz esta pergunta. Quando levantei parecia que ainda era noite, e não uma manhã. Acendi todas as lâmpadas que pude na minha casa, para começar a ter a sensação de “início do dia”, e aos poucos fui me dando conta que estava no lucro porque àqueles que começam no trabalho às 06:00 horas da manhã, novamente o reforço, já tinha levantando há muito tempo. Lembro ter lido em algum lugar em 2010 um resultado de pesquisas, em que a razão entre a economia de energia na Bahia e a insatisfação do povo baiano não compensaria a inclusão na Bahia no horário de verão, como acontece há oito lindos anos, ou será que estou enganada?! Enfim, agora, os baianos não podem nem reclamar, porque há uma fama “infeliz” de que baiano é preguiçoso e não gosta de trabalhar. Nem vou comentar isto!!!
Nada contra acordar cedo, é maravilhoso; nada contra economia de energia, é necessária, mas contra a Bahia entrar no horário de verão.
O Nordeste ficou fora, deve haver um motivo, e por que nós?! Será que ainda nos consideram Leste??? Desde 1970 fomos incorporados ao Nordeste. Talvez aí estejam alguns problemas, deveríamos ter sido incorporados ao Sudeste. O Leste sumiu, mas parece que até hoje somos uma região diferente, a região Bahia.
Como somos guerreiros, vamos nos acostumar ao horário de verão, mas vamos refletir o que desejamos, nós, os baianos, sermos em 2012.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dia dos Namorados



Dia dos namorados é de fato um dia comercial. A sua chegada aqui no Brasil foi exatamente para esse propósito. Algumas pessoas levam isso ao “pé da letra” e, apesar de comemorarem, não atribuem muita importância; outras curtem como se esse fosse um dia santo de celebração. Em muitos países, o dia dos namorados é comemorado no dia de São Valentim, 14 de fevereiro. Solteiros ou casados, ou acompanhados, no dia 12 de junho todos, com presente comercial ou não, vibram apenas em uma direção, a do amor. É isso que acho interessante. Neste dia estamos mais calmos, amorosos, próximos das pessoas, estamos exercitando o afeto. E em tempos de tantas inquietações e violência, nada como um pouco de ilusão para nos chamar atenção para o outro. Espero que aproveitem, todos, o dia 12 de junho como um dia de intensa alegria, pensamentos de amizade e carinho, e, se por acaso, estiverem a procura de uma paixão, desejo que a encontrem. Mas lembrem-se, podemos nos apaixonar também por eventos, coisas, profissão, filmes, livros. O importante é estarmos envolvidos em uma paixão que nos leve ao movimento. E esse caminhar, eu acho, é que nos faz feliz.